A Lista Completa de 2002
- Cinco Escritos Morais (Umberto Eco)
- TAZ (Hakim Bey)
- StormWatch - Force of Nature (Warren Ellis e Tom Raney)
- StormWatch - Lightning Strikes (Warren Ellis e Tom Raney)
- Computers as Theathers (Brenda Laurel)
- Janelas do Ciberspaço (André Lemos e Marcos Palácios - org)
- Timbuktu (Paul Auster)
- Planetary - All Around The World (Warren Ellis & John Cassaday)
- Mangá: O Poder dos Quadrinhos Japoneses (Sonia Bibe Luiten)
- Como uma luva de veludo moldada em ferro (Daniel Clowes)
- Planetary - Who is the Fourth Man? (Warren Ellis & John Cassaday)
- Uma História do Espaço - De Dante à Internet (Margaret Wertheim)
- O Segundo Diário Mínimo (Umberto Eco)
- O Livro dos Códigos (Simon Singh)
- Do Inferno - Vol 3 (Alan Moore e Eddie Campbell)
- Caçando Carneiros (Haruki Muramaki)
- Zestas (Ernesto Murillo & Joaquín Resano)
- Do Inferno - Vol 4 (Alan Moore e Eddie Campbell)
- Mulheres Perdidas (Jaime Hernandez)
- Rising Stars - Born in Fire (J Michael Straczynski)
- Zero Girl (Sam Kieth)
- Transmetropolitan: Back On Street (Warren Ellis & Darick Robertson)
- Transmetropolitan: Lust for Life (Warren Ellis & Darick Robertson)
- Transmetropolitan: The Year of the Bastard (Warren Ellis & Darick Robertson)
- Transmetropolitan: The New Scum (Warren Ellis & Darick Robertson)
- Transmetropolitan: Lonely City (Warren Ellis & Darick Robertson)
- Transmetropolitan: Gouge Away (Warren Ellis & Darick Robertson)
- Transmetropolitan:Spider's Trash (Warren Ellis & Darick Robertson)
- Maus (Art Spigelman)
- Authority: Under New Management (Warren Ellis, Mark Millar, Bryan Hitch, Frank Quitely)
- Clube dos Corações Solitários (André Takeda)
- Powers: Who Killed Retro Girl? (Brian Michael Bendis e Michael Avon Oeming)
- Alec: How To Be an Artist (Eddie Cambell)
- Morangos Mofados (Caio Fernando Abreu)
- E-topia (William J. Mitchell)
- A Estética do Filme (Jacques Aumont e outros)
- Pano Cru (Pedro Brito)
- Deuses Americanos (Neil Gaiman)
- The Authority: Earth Inferno (Mark Millar. Frank Quitely, Chris Weston)
- Seis Passeios Pelos Bosques da Ficção (Umberto Eco)
- Cerebus (David Sim)
- Ovelhas que Voam se Perdem no Céu (Daniel Pellizzari)
- Máquina de Pinball (Clarah Averbuck)
- Dentes Guardados (Daniel Galera)
- A Hora da Estrela (Clarice Lispector)
- O Caçador de Andróides (Philip K Dick)
- Signal to Noise (Neil Gaiman e Dave McKean)
- Primeiros Encontros - Um Livro de Encontros Memoráveis (Nancy Caldwell Sorel e Edward Sorel)
- Cultura das Redes - Ciberensaios para o século XXI (André Lemos)
- Distúrbio Eletrônico (Critical Art Ensemble)
- Road to Perdition (Max Allan Collins & Richard Piers Rayner)
- Húmus (Paulo Bullar)
- A History of Violence (John Wagner & Vince Locke)
- O Livro das Cousas que Acontecem (Daniel Pellizzari)
- Cerebus: Minds (Dave Sim & Gerard)
- Interpretação e Superinterpretação (Umberto Eco)
- Hai-kais (Millôr Fernandes)
- Short Cuts (Raymond Carver)
- O Quiosque da Utopia (José Carlos Fernandes)
- Ways os Wordmaking (Nelson Goodman)
- Pounded (Brian Wood e Steve Holston)
- Couscous Express (Brian Wood)
- Ghost World (Daniel Clowes)
- Luna Clara & Apolo Onze (Adriana Falcão)
- A Última Noite de Casanova (Hunt Emerson)
31.12.02
30.12.02
When people feel that they have no control over events, they will suspend their belief in the rational and step into a world where the rules seem more flexible.
27.12.02
As filiais brasileiras da Apple e da JVC criaram um projeto que rendeu doze vídeos produzidos por crianças de escolas públicas. Apesar da utilidade social desse tipo de coisa me parecer muito limitada, a iniciativa parece dizer muito sobre a relação dos moleques com as tecnologias de informação.
Ia ser fantástico se isso se espalhasse.
Ia ser fantástico se isso se espalhasse.
A Clonaid - uma empresa ligada a uma religião que acredita em ets - anunciou hoje o nascimento do primeiro ser humano clonado. Se for verdade, essa vai ser uma das crianças mais vigiadas no mundo. E - se der tudo certo - as possibilidaes da engenharia genética vão começar a esquentar de verdade.
26.12.02
As pessoas chegaram aqui procurando
Biografia de Christopher Vogler; placas de transito; sonhei que minha namorada; pano cru pedro brito; Patricia Cornwell; largamente; skreemer; dogfuckers; humus bullar; comentario do poema não há vagas; brinquedos chipper; comics violent sex; Cormac McCarthy; sexy school girl; terra oculta; Liga Justiça Grant Morrison; clara luna; dave mckean; desenhos de penisEu fico impressionado com a quantidade de pessoas procurando dogfuckers.
25.12.02
Só ganhei mais um livro de natal. Vou Estar Esperando, contos de Raymond Chandler. Por outro lado, ganhei uma coqueteleira massa e o primeiro bichinho de pelúcia em minha vida: uma Docinho, das Meninas Superpoderosas.
Quando fui comprar presentes, acabei comprando A Voz do Fogo, romance do Alan Moore. E estou louco para comprar Alta Fidelidade, depois de rever o filme. Vamos ver se resisto.
Quando fui comprar presentes, acabei comprando A Voz do Fogo, romance do Alan Moore. E estou louco para comprar Alta Fidelidade, depois de rever o filme. Vamos ver se resisto.
O maior problema do blog da Cecília Giannetti é que não há maneira de linkar direto para posts. Mas eu juro que você não vai se arrepender de ler o post marcado "24/12/2002 10:31".
24.12.02
Being an atheist is a philosophical stance. It is not enough simply to declare yourself one: That is mere dogmatism like announcing, without further argument, that you don't believe in free will or objective values. If you wish to be an intellectually interesting atheist, you are obliged to give some evidence for your position.
Já começando os presentes de Natal, ganhei - e li rapidinho - Luna Clara & Apolo Onze, um romance infantil escrito por Adriana Falcão. Há um bom tempo não lia um livro infantil tão bom e tão livro - mais de trezentas páginas.
Luna Clara & Apolo Onze conta duas histórias distintas - que meio que são uma só. A primeira é a de Luna Clara, uma menina que todos os dias espera seu pai na beira da estrada e um dia encontra Apolo Onze - um menino que não tem vontade e vive numa festa eterna. A outra é a história dos pais de Luna Clara - Desatino e Aventura - que se desencontraram na estrada e ficarão anos e anos vagando sem se ver.
Eu não gosto muito dessa classificação, mas acho que o livro - que tem uma ilustrações muito lindinhas - poderia ser classificado como "realismo fantástico". Pelo menos, Luna Clara me lembrou muito Cem Anos de Solidão.
A prosa de Falcão é muito boa, fluindo rapidinho e dando vontade às vezes de ler alto - o que acho que é bom em qualquer livro e melhor em um infantil.
Só é pena eu ter acabado com o livro tão rápido. Peguei para dar uma lidinha - um só capítulo - e lá se foi minha tarde e o volume todo.
Luna Clara & Apolo Onze conta duas histórias distintas - que meio que são uma só. A primeira é a de Luna Clara, uma menina que todos os dias espera seu pai na beira da estrada e um dia encontra Apolo Onze - um menino que não tem vontade e vive numa festa eterna. A outra é a história dos pais de Luna Clara - Desatino e Aventura - que se desencontraram na estrada e ficarão anos e anos vagando sem se ver.
Eu não gosto muito dessa classificação, mas acho que o livro - que tem uma ilustrações muito lindinhas - poderia ser classificado como "realismo fantástico". Pelo menos, Luna Clara me lembrou muito Cem Anos de Solidão.
A prosa de Falcão é muito boa, fluindo rapidinho e dando vontade às vezes de ler alto - o que acho que é bom em qualquer livro e melhor em um infantil.
Só é pena eu ter acabado com o livro tão rápido. Peguei para dar uma lidinha - um só capítulo - e lá se foi minha tarde e o volume todo.
23.12.02
Quando eu era moleque, ele era meu diretor preferido (ao lado de Woody Allen). Mas - a cada filme e entrevista - eu acho Spielberg mais chato, bobo e feio.
Terminei - algum dia da semana passada - Short Cuts, livro com as histórias de Raymond Carver que Robert Altman usou para o filme de mesmo nome. É aquele esquema de sempre: o fim do Sonho Americano, o vazio do homem moderno, essas coisas.
Se os temas não são novidade nenhuma - o tal Sonho Americano acabou há um bom tempo, não? - os contos são muito bem escritos. A maioria dos personagens é muito bem construída e Carver deixa bem claro que há muito neles além dos recortes que ele nos mostra. O mais engraçado é que nenhum dos personagens é memorável, todos são tipos que já encontramos várias vezes por aí.
Se os temas não são novidade nenhuma - o tal Sonho Americano acabou há um bom tempo, não? - os contos são muito bem escritos. A maioria dos personagens é muito bem construída e Carver deixa bem claro que há muito neles além dos recortes que ele nos mostra. O mais engraçado é que nenhum dos personagens é memorável, todos são tipos que já encontramos várias vezes por aí.
Alexandre Matias - mais conhecido como JJJ - analisa a música pop em 2002, através das três loiras dominantes.
22.12.02
Cansado de assustar magnatas mesquinhos, o Fantasma dos Natais Futuros começou a assombrar crianças. E nada melhor para isso que o Playstation 5, que será lançado só daqui a uns dez anos.
21.12.02
A DC Comics acabou com as cartas nas suas edições. E a Marvel deve seguir o mesmo caminho. Engraçado é que alguém note.
Os "paranormais" de São Francisco vão ser regulamentados por lei. O objetivo é proteger cidadãos crédulos dos golpes dados por eles. Mesmo levando em conta minhca crença de que otário tem mais é que se fuder, as leis que lidam com estelionato não seriam suficientes?
A study of almost 50 years of Playboy centrefolds has revealed that the characteristic differences between men and women are becoming less pronounced.
Dia de Gibi Novo: Couscous Express
Faz algum tempo que eu queria ler alguma coisa do Brian Wood. Na falta de Channel Zero acabei encomendando Couscous Express. Apesar de não ter matado a fome de ler a outra, essa graphic novel foi bastante satisfatória.
Ilustrado por Brett Weldele, Couscous conta a história de Olive, uma filha de imigrantes que trabalha no restaurante dos pais como entregadora. Como toda pessoa descolada de dezesseis anos, Olive não tem lá muita consideração pelos pais. Tudo isso muda quando eles são ameçados por um gangster que tem uma história pregressa com a mãe de Olive.
Couscous podia ser um filme de ação - e dos bons. Só que ela se torna mais memorável por ser uma história em quadrinhos. A arte é linda, o ritmo é perfeito e - mais importante que isso - o cenário, história e personagens são contemporâneos.
Eu estava começando a ficar com a impressão que estava me cansando de quadrinhos de ação, mas o problema é que - nas hqs - "ação" quase sempre é sinônimo de "super-heróis", gênero que não me interessa mais (tirando aqueles títulos que são justamente exames da fórmula). Couscous Express dissipou essa impressão.
De fato, Brian Wood, Larry Young e a AiT/Planetlar estão tornando os quadrinhos melhores!
Faz algum tempo que eu queria ler alguma coisa do Brian Wood. Na falta de Channel Zero acabei encomendando Couscous Express. Apesar de não ter matado a fome de ler a outra, essa graphic novel foi bastante satisfatória.
Ilustrado por Brett Weldele, Couscous conta a história de Olive, uma filha de imigrantes que trabalha no restaurante dos pais como entregadora. Como toda pessoa descolada de dezesseis anos, Olive não tem lá muita consideração pelos pais. Tudo isso muda quando eles são ameçados por um gangster que tem uma história pregressa com a mãe de Olive.
Couscous podia ser um filme de ação - e dos bons. Só que ela se torna mais memorável por ser uma história em quadrinhos. A arte é linda, o ritmo é perfeito e - mais importante que isso - o cenário, história e personagens são contemporâneos.
Eu estava começando a ficar com a impressão que estava me cansando de quadrinhos de ação, mas o problema é que - nas hqs - "ação" quase sempre é sinônimo de "super-heróis", gênero que não me interessa mais (tirando aqueles títulos que são justamente exames da fórmula). Couscous Express dissipou essa impressão.
De fato, Brian Wood, Larry Young e a AiT/Planetlar estão tornando os quadrinhos melhores!
20.12.02
THE DRIVE-THROUGH EDITOROs sete tipos de editor de quadrinhos, segundo Mark Millar. Eu não tenho muita experiência com editores, mas tenho a impressão que essa tipologia não é aplica´vel só às hqs.
THE DELEGATOR
THE NEUROTIC
THE ASPIRING WRITER
THE PAL
THE BULLY
THE ENTHUSIAST
Qual era o killer app da America On-Line? Sexo simples e descomplicado, dirfarçado de proteção para as crianças.
19.12.02
O New York Times fez uma lista das melhores idéias de 2002. Algumas são ridículas, outras fantásticas. Mas - juntando uma por uma - torna-se claro que vivemos num mundo que se parece cada vez mais com ficção científica.
(Se você não é cadastrado no New York Times, use leituras como usuário e dodia como senha.)
(Se você não é cadastrado no New York Times, use leituras como usuário e dodia como senha.)
Hoje, a capa de Dez foi uma matéria minha - sobre que livros dar de presente para certos tipos de leitores. Sendo sincero, não acho que o texto ficou grande coisa. Mas, com as ilustrações, o negócio até que rendeu.
Uma empresa americana - fundadao por dois amantes dos animais - está fazendo dildos no formato de pênis de um vários bichos diferentes. Independente da vontade de levar um golfinho para o quarto, a idéia é genial.
18.12.02
I've had people on the inside say to me, look, what's going to happen eventually is that we're going to make a mistake, we're going to kill the wrong people, and then we're going to do what we do: we're going to lie about it. And then, in five years, there's going to be another investigation like the Church committee, all those civilian guys who told us to do it will be back in private life, and a bunch of captains and majors will be hung out to dry. And nobody wants that.
17.12.02
So how do we know that Sauron really did have red glowing eyes?
Uma pergunta interessante, feita num ótimo ensaio sobre progresso, nostalgia, democracia e coisas do tipo.
Uma pergunta interessante, feita num ótimo ensaio sobre progresso, nostalgia, democracia e coisas do tipo.
Naral é época de dar e receber presentes. E - já que ninguém vai me dar o notebook ou a escrava branca que eu tanto quero, o negócio é torcer por livros. Para quem acompanhou este blog durante o ano, é fácil saber o que eu ando querendo. Se você é daquelas que insistem em querer surpreender, sugiro que coloque o título do livro na Amazon e se jogue num dos livros que aparecem relacionados.
Eu fui muito bonzinho esse ano e mereço presente.
E - se você estiver na reduzida lista de presenteados por mim - pode se preparar: 50% de chances de você ganhar O Grande Gastby.
Eu fui muito bonzinho esse ano e mereço presente.
E - se você estiver na reduzida lista de presenteados por mim - pode se preparar: 50% de chances de você ganhar O Grande Gastby.
16.12.02
14.12.02
As colunas do Hector Lima - que escreve enquanto você dorme - e do Mark Millar - que bebe enquanto o HEctor escreve - voltaram dos mortos. Massa!
Ontem eu fui no shopping, tentar cuidar logo dos presentes de Natal. Nada me interessou, tirando o livro novo do Paul Auster - que ia comprar é para mim. Mas, na hora de tirar os quase quarenta reais do bolso, resolvi que seria mais interessante dar uma passadinha num sebo (do outro lado da cidade) antes. O tempo enfiado no ônibus valeu a pena. Em lugar de um livro, comprei cinco, por dois reais a menos.
Comprei coisas que tinha ouvido falar, mas que fico enrolando para comprar e ler - ou que nunca tinha visto antes, como Viagem à Roda do meu Quarto (Xavier de Maistre). Peguei também uma edição de bolso muito bonitinha de Do Assassínio Como Uma das Belas Artes (Thomas de Quincey, recomendação de Raymond Chandler) e Meridiano Sangrento (Cormac McCarthy, recomendado por Harold Bloom). Comprei uma cópia de O Grande Gatsby para dar de presente.
Na saída, bateu um repente e resolvi comprar Crítica da Razão Prática, de Kant. Que devo enrolar um tempo enorme para ler. Mas deixa quieto.
Lá, no Berinjela, tinha todos os livros da Livros do Mal para vender. Quase comprei o Ou Clavículas, mas ficou para outro dia.
Comprei coisas que tinha ouvido falar, mas que fico enrolando para comprar e ler - ou que nunca tinha visto antes, como Viagem à Roda do meu Quarto (Xavier de Maistre). Peguei também uma edição de bolso muito bonitinha de Do Assassínio Como Uma das Belas Artes (Thomas de Quincey, recomendação de Raymond Chandler) e Meridiano Sangrento (Cormac McCarthy, recomendado por Harold Bloom). Comprei uma cópia de O Grande Gatsby para dar de presente.
Na saída, bateu um repente e resolvi comprar Crítica da Razão Prática, de Kant. Que devo enrolar um tempo enorme para ler. Mas deixa quieto.
Lá, no Berinjela, tinha todos os livros da Livros do Mal para vender. Quase comprei o Ou Clavículas, mas ficou para outro dia.
Gradualmente, as questões relacionadas ao comércio de obras de arte eletrônica vão se resolvendo. Infelizmente, muitas das opções tiram desses trabalhos suas características mais interessantes.
12.12.02
So you get so wrapped up into thinking about this kind of crap that you don't actually write anything. And you feel justified in doing it, too, because these are valid sorts of issues and seem very writerly on the surface. It's something other than a PlayStation 2 or the TobaccoMaster 2000 keeping you away from pounding out pages, so it doesn't feel all that bad.
A Microsoft e a Apple finalmente começam a se diferenciar nas interfaces - e nas metáforas sob essas interfaces. A primeira quer uma única ferramenta para todos os tipos de arquivos. A segunda, ferramentas específicas para diferentes funçções. Como eu li o livro do Steve Johnson - que assina a matéria - eu acho a abordagem da Apple mais interessante.
11.12.02
Há uma relação interessante entre o quanto as crianças apanham e a renda dos pais. A Economia é uma ciência incrível.
That people like our creations is something everyone in the comics business lives for. It?s flattering to think someone likes our work well enough that they come up with their own stories for our characters. It?s less flattering for people to emerge from their fan days hellbound to work on other people?s characters instead of their own creations. I think Jack was right: if you want to honor creators whose work you love, be inspired by them to create your own original work, not to duplicate/water down theirs.
10.12.02
Some of those books, too many of them, are destined for me. And if I could say one thing this holiday season without seeming rude, it would be this: No more books!
Peter Milligan é um dos escritores de hq que tem um público muito menor do que merecia. Quem sabe agora que ele está escrevendo X-Statics a DC republique obras-primas como Shade, Face, e Hogan Gosh. Pelo menos Skreemer está de volta.
Coisas que Todo Mundo PRecisa Saber (Mesmo que torça Para Não Usar):
How to talk someone down from a bad trip
How to talk someone down from a bad trip
9.12.02
Eu preciso muito ler Public Intellectuals: A Study of Decline. Mesmo que o ranking dos intelectuais americanos não me sirva para nada, o livro parece trazer várias idéias interessantes sobre seu papel social.
As vantagens que as tecnologias de informação trouxeram para os artistas são irreversíveis?
Nem a pau. Elas são vantajosas no panorama cultural atual, onde os grandões ainda não aprenderam a usá-las de modo eficiente. Claro que a necessidade de controle de cada passo dos processos de divulgação - e a paranóia quanto ao retorno dos investimentos - engessa um pouco os jogadores mais tradicionais, mas não há nada que impeça que as técnicas de guerrilha usada pelos pequenos sejam utilizadas por eles.
Nem a pau. Elas são vantajosas no panorama cultural atual, onde os grandões ainda não aprenderam a usá-las de modo eficiente. Claro que a necessidade de controle de cada passo dos processos de divulgação - e a paranóia quanto ao retorno dos investimentos - engessa um pouco os jogadores mais tradicionais, mas não há nada que impeça que as técnicas de guerrilha usada pelos pequenos sejam utilizadas por eles.
Americans undergoing radioactive medical treatments risk setting off anti-terrorism sensors in public places, and subsequent strip searches by police, warn doctors at the Albert Einstein College of Medicine in New York.
Um comentário muito bom - mas um tanto amargo - sobre Os Simpsons no Brasil - ou sobre o Brasil dos Simpsons
INVISIBLE GAMINGEu me interesso muito por videogames, apesar de jogar muito poucos - os jogos são muito repetitivos. Mas eu tenho que jogar Invisíveis, se o negócio de fato sair algum dia. Essa nota saiu da coluna de boatos Lying in the Gutters.
Grant Morrison is working on an "Invisibles" computer game with some of the people who created Grand Theft Auto. And there's a lot of Scots there.
One programmer was so excited about the collaboration that he text messaged a friend from his mobile saying "I'm having a shit in Grant Morrison's toilet!!!" at 2 in the morning.
Will there be any cheat codes?
Os memes que se reproduzem melhor não necessariamente os que carregam mais benefícios para os infectados.
8.12.02
7.12.02
Podem anotar: qualquer ferramenta que dá poder aos cidadãos vai ser apontada como uma ferramenta do terrorismo durante os próximos anos. O wi-fi já está na lista.
6.12.02
5.12.02
A Columbia Journalism Review publicou uma edição especial sobre o jornalismo em revistas. Matérias sobre o tamanho das matérias, a Atlantic Monthly, o New Journalism as tradicionais listas de jornalistas, editores e revistas que valem a pena acompanhar.
Comecei a ler Crash, de J. G. Ballard. Ainda estou nos quinto capítulo e - mesmo preparado pelo filme - o negócio é bem perturbador. Tinha comprado o livro há alguns meses, mas só resolvi ler agora por conta de uma história que envolve política do corpo. Nada tão radical quanto Ballard, mas se eu conseguir fazer o que estou pensando, vai ficar interessante.
A idéia de escrever sobre alguma coisa é estranha...
A idéia de escrever sobre alguma coisa é estranha...
Marauding bees held shoppers hostage inside a Los Angeles liquor store for two hours on Thanksgiving while engaging firefighters in a tense standoff, officials said Friday.
Henri Kissinger é - que contou umas mentirinhas no passado - é o responsável pelas investigações sobre o 11 de Setembro. Eu não entendia porque, até ler isso.
(Se você não é cadastrado no New York Times, use leituras como usuário e dodia como senha.)
(Se você não é cadastrado no New York Times, use leituras como usuário e dodia como senha.)
Why do books cost so much? Consumers are often baffled at the price tag attached to what appears to be little more than a mass of paper, cardboard and ink. A whole host of factors, including the size of the book, the quality of paper, the quantity of books printed, whether it contains illustrations, what sort of deal the publisher can make with the printer and the cost of warehouse space, all affect the production costs of a book. But, roughly speaking, only about 20 percent of a publisher's budget for each book pays for paper, printing and binding, the trinity that determines the physical cost.
A partir de uma "posição original", qual seria o modelo estabelecido para uma sociedade justa? John Rawls - filósofo político - respondeu essa questão. Mas parece que seu experimento mental tinha uma lógica falha.
Mais uma teoria "perfeitamente comprovada" sobre a indentidade de Jack, o Estripador. Desta vez o assassino foi - segundo as investigações da escritora inglesa Patricia Cornwell - Walter Sickert, um pintor de segunda categoria.
Quem tem algum interesse na história de Jack tem que ler Do Inferno, escrito por Alan Moore (Watchmen) e ilustrado por Eddie Campbell (Alec). Esqueça o filme: a graphic novel - disponível no Brasil pela Via Lettera - é um exame da sociedade vitoriana e de aspectos da sociedade moderna a partir dos assassinatos. Há até um capítulo sobre os muitos investigadores dos crimes e suas teorias.
Uma obra-prima.
Quem tem algum interesse na história de Jack tem que ler Do Inferno, escrito por Alan Moore (Watchmen) e ilustrado por Eddie Campbell (Alec). Esqueça o filme: a graphic novel - disponível no Brasil pela Via Lettera - é um exame da sociedade vitoriana e de aspectos da sociedade moderna a partir dos assassinatos. Há até um capítulo sobre os muitos investigadores dos crimes e suas teorias.
Uma obra-prima.
4.12.02
Os brinquedos estão cada vez mais dementes. Infelizmente, não me lembro de nada tão absurdo quando eu era criança. Por outro lado, eu vejo cada vez menos armas de brinquedos nas lojas por aí.
É fácil argumentar que esses brinquedos são prejudiciais aos moleques, mas eu duvido que eles são mesmo o público-alvo. Mesmo que caiam nas mãos das crianças, acredito que esses vrinquedos são dirigidos é para os adultos.
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É fácil argumentar que esses brinquedos são prejudiciais aos moleques, mas eu duvido que eles são mesmo o público-alvo. Mesmo que caiam nas mãos das crianças, acredito que esses vrinquedos são dirigidos é para os adultos.
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A Play nova já está nas bancas ? apesar de o site não dizer palavra sobre ela. Mais magrinha que a 5, a edição da vez traz na capa uma matéria sobre ciborgues. Além disso, fan films, hackers, tecnologias wireless afro-futurismo, webcomics e mais um monte de coisas que o corretor ortográfico do Word não entende.
Tem coisa minha, também: uma matéria curtinha sobre mitos urbanos e algumas notas no final da revista. Mas eu recomendaria mesmo se não tivesse.
Juro.
Ah, sim: é o último número da revista.
Tem coisa minha, também: uma matéria curtinha sobre mitos urbanos e algumas notas no final da revista. Mas eu recomendaria mesmo se não tivesse.
Juro.
Ah, sim: é o último número da revista.
Quadrinhos na Grande Imprensa
Um perfil de Seth no Toronto Star e uma matéria sobre mangás no Washington Post.
Um perfil de Seth no Toronto Star e uma matéria sobre mangás no Washington Post.
A Sandy foi eleita a mulher que os brasileiros mais querem ver posar nua. O Zuenir Ventura acha que é porque o que não é visto provoca mais fascínio. Eu acho qu eé porque neguinho não se ligou que ela não tem mais catorze anos.
3.12.02
No sávado passado, aconteceu o Campeonato Mundial de Pedra-Papel-Tesoura. Ou alguém pregou uma peça que parecia muito com um Campeonato Mundial de Pedra-Papel-Tesoura.
Um americano inventou um robô tatuador. Seria bem legal, se não fosse a máquina quem resolvesse qual seria a tatuagem que vai fazer.
2.12.02
Periodicamente acusam a FRAUDE de ser um site niilista e pós-moderno. Assumimos: somos. E até a medula. Não há uma só partícula subatômica deste site que tenha tendências revolucionárias e iluministas. Portanto, só nos faltava lançar este pequeno guia para você que cansou dessa palhaçada de revolução e quer cair nos braços da mamãe descrença.
Como os visitantes recorrentes devem saber, de vez em quando eu faço zines reunindo algumas coisas do blog vizinho. Quem mora em Salvador sabe que - quem não mora, fica sabendo agora - esta semana está acontecendo o IV Mercado Cultural Latino-Americano.
Sobrepondo as duas coisas, gostaria de distribuir algumas cópias do Aoristo durante o Mercado. O problema é que disponho de pouco dinheiro para as cópias. Já tentei papai e mamãe, que contribuìram com uns trocados. Então, pensei em esmolar para os leitores.
Quem puder contribuir com uns reais (2, 3, 5, 100...), pode depositar na seguinte conta:
Rodolfo Silveira Filho
ag 3551
conta 0012660-8
Bradesco
Que puder ajudar com cópias, ficaria bastante agradecido se entrasse em contato comigo o mais rapidamente possível.
Sei que é feio pedir sem dar nada em troca, então estou oferecendo uma história que será enviada apenas para quem contribuir, não aparecendo nem no blog, nem nas listas que participo. Então, quando você fizer seu depósito, mande um e-mail com assinalando sua contribuição, para que eu possa enviar seu texto.
Além da história exclusiva, quem contribuir participará do sorteio de uma cópia da graphic novel "O Último Dia no Vietnã", de autoria de Will Eisner e "Pano Cru", do português Pedro Brito. Serão dois os sorteados (supondo que mais de uma pessoa contribua).
Sobrepondo as duas coisas, gostaria de distribuir algumas cópias do Aoristo durante o Mercado. O problema é que disponho de pouco dinheiro para as cópias. Já tentei papai e mamãe, que contribuìram com uns trocados. Então, pensei em esmolar para os leitores.
Quem puder contribuir com uns reais (2, 3, 5, 100...), pode depositar na seguinte conta:
Rodolfo Silveira Filho
ag 3551
conta 0012660-8
Bradesco
Que puder ajudar com cópias, ficaria bastante agradecido se entrasse em contato comigo o mais rapidamente possível.
Sei que é feio pedir sem dar nada em troca, então estou oferecendo uma história que será enviada apenas para quem contribuir, não aparecendo nem no blog, nem nas listas que participo. Então, quando você fizer seu depósito, mande um e-mail com assinalando sua contribuição, para que eu possa enviar seu texto.
Além da história exclusiva, quem contribuir participará do sorteio de uma cópia da graphic novel "O Último Dia no Vietnã", de autoria de Will Eisner e "Pano Cru", do português Pedro Brito. Serão dois os sorteados (supondo que mais de uma pessoa contribua).
Tem coisa nova no Aoristo. Mais um Diálogo Recursivo. A quinta parte de Girls as a Memetic Infection está quase pronta. Com sorte, entra até sexta.
1.12.02
Tirando os blockbusters, os lançamentos de filmes parecem aleatórios. Mas é óbvio que não poderia ser assim: a agenda de lançamentos nos cinemas obedece a critérios específicos e - quando se preta atenção - até que compreensíveis.
Dia de Gibi Novo: O Quiosque da Utopia
Volta e meia, me sinto meio envergonhado por conhecer tão pouco os quadrinhos europeus modernos. Parte do desconhecimento vem da dificuldade que é achar esses álbuns (e o preço absurdo quando encontro algum). A outra parte é o desinteresse no tipo de quadrinhos que os europeus parecem ter se especializado. Arte magnífica e roteiros ridículos parecem ter se tornado o estilo do continente - basta pegar qualquer ediçãod a Metal Hurland para conferir. Claro que existem exceções e O Quiosque da Utopia é uma delas.
O volume, escrito e desenhado pelo português José Carlos Fernandes, coleciona trinta e duas vinhetas de duas páginas, cada uma mostrando um personagem ou situação fantástica. Isoladamente, cada uma delas é muito interessante. Juntas, elas formam um panorâma na vida de uma cidade estranha, em algum lugar da Europa.
As vinhetas não formam propriamente uma história, apesar de alguns personagens se repetirem aqui e ali, deixando a impressão que há algo mais a saber sobre eles do que o mostrado. Há, em todo o livro, elementos que lembram a obra de Borges (que inclusive faz aparições especiais, como chefe da biblioteca e dos correios): um homem que coleciona coincidências, um quiosque onde os cidadãos sugerem utopias, um arquólogo dos corpos humanos, quartos que guardam os sonhos de quem dormiu neles...
Além de Borges, há ecos de Calvino, Kafka e teorias conspiratórias. O desenho lembra um tanto o de Ben Katchor, que aparece com Georges Perec como uma das influências reconhecidas do livro.
Volta e meia, me sinto meio envergonhado por conhecer tão pouco os quadrinhos europeus modernos. Parte do desconhecimento vem da dificuldade que é achar esses álbuns (e o preço absurdo quando encontro algum). A outra parte é o desinteresse no tipo de quadrinhos que os europeus parecem ter se especializado. Arte magnífica e roteiros ridículos parecem ter se tornado o estilo do continente - basta pegar qualquer ediçãod a Metal Hurland para conferir. Claro que existem exceções e O Quiosque da Utopia é uma delas.
O volume, escrito e desenhado pelo português José Carlos Fernandes, coleciona trinta e duas vinhetas de duas páginas, cada uma mostrando um personagem ou situação fantástica. Isoladamente, cada uma delas é muito interessante. Juntas, elas formam um panorâma na vida de uma cidade estranha, em algum lugar da Europa.
As vinhetas não formam propriamente uma história, apesar de alguns personagens se repetirem aqui e ali, deixando a impressão que há algo mais a saber sobre eles do que o mostrado. Há, em todo o livro, elementos que lembram a obra de Borges (que inclusive faz aparições especiais, como chefe da biblioteca e dos correios): um homem que coleciona coincidências, um quiosque onde os cidadãos sugerem utopias, um arquólogo dos corpos humanos, quartos que guardam os sonhos de quem dormiu neles...
Além de Borges, há ecos de Calvino, Kafka e teorias conspiratórias. O desenho lembra um tanto o de Ben Katchor, que aparece com Georges Perec como uma das influências reconhecidas do livro.
30.11.02
On the day before Christmas, at noon, local time, all over the world, Deibert wants citizens to "shoot back" at surveillance cameras -- not with guns, but with cameras of their own. Participants are to head out, in disguise, to their favorite malls and public spaces, and photograph all the security cameras they find.
29.11.02
Um software que transforma textos em gráficos, criados a partir de diversas relações entre as palavras da obra.
28.11.02
Realmente, esse negócio de cartas de rejeição é complicado. Mas, como nos foras, é sempre melhor dar que tomar.
Complementando: em longas conversas com meu parceiro no crime, Antonio Eder, comparamos as histórias em quadrinhos com várias outras mídias, mas não achamos nada que se aproximasse mais da linguagem dos gibis que a poesia concreta, que não só utiliza palavras para comunicar com seus sons e sentidos, mas também com suas formas e disposição no espaço da página.
Dia de Gibi Novo: A Paixão do Arlequim
Quem vem neste blog com alguma freqüência já deve ter percebido que tenho uma relaçao estranha com os trabalhos de Neil Gaiman. Se, por um lado, gosto muito das coisas mais antigas - e da maioria dos contos - dele, o material mais recente parece coisa de um autor preso no próprio sucesso. Deuses Americanos - com um roteiro que parece reaproveitado de Sandman é prova disso.
Uma das coisa mais interessantes escritas por ele é Mr Punch, uma história em quadrinhos ilustrada por Dave McKean que conta uma história com a estrela do teatro de bonecos. Ali está o Gaiman que merece fama: alguém que pega histórias tradicionaisas, examina com seus olhos pós-modernos e as apresenta com novos elementos e de uma nova forma para seus leitores. A Paixão do Arlequim parecia esse tipo de coisa e - também por conta das ilustrações de John Bolton - resolvi arriscar os dez contos.
Valeu a pena.
A história - que obviamente envolve um Arlequim apaixonado -e é uma graça, sendo romântica sem ser adocicada ou óbvia. A prosa é boa (e em uma boa tradução) e a arte idem. P único porém dessa edição são as notas de rodapé, que são um pouco mais que o necessário. Compensando, os perfis - totalmente falsos - dos autores são divertidíssimos.
Se eu fosse cafajeste, ia comprar uma pilha para dar de presente pras mina por aí. Fica a sugestão.
Quem vem neste blog com alguma freqüência já deve ter percebido que tenho uma relaçao estranha com os trabalhos de Neil Gaiman. Se, por um lado, gosto muito das coisas mais antigas - e da maioria dos contos - dele, o material mais recente parece coisa de um autor preso no próprio sucesso. Deuses Americanos - com um roteiro que parece reaproveitado de Sandman é prova disso.
Uma das coisa mais interessantes escritas por ele é Mr Punch, uma história em quadrinhos ilustrada por Dave McKean que conta uma história com a estrela do teatro de bonecos. Ali está o Gaiman que merece fama: alguém que pega histórias tradicionaisas, examina com seus olhos pós-modernos e as apresenta com novos elementos e de uma nova forma para seus leitores. A Paixão do Arlequim parecia esse tipo de coisa e - também por conta das ilustrações de John Bolton - resolvi arriscar os dez contos.
Valeu a pena.
A história - que obviamente envolve um Arlequim apaixonado -e é uma graça, sendo romântica sem ser adocicada ou óbvia. A prosa é boa (e em uma boa tradução) e a arte idem. P único porém dessa edição são as notas de rodapé, que são um pouco mais que o necessário. Compensando, os perfis - totalmente falsos - dos autores são divertidíssimos.
Se eu fosse cafajeste, ia comprar uma pilha para dar de presente pras mina por aí. Fica a sugestão.
27.11.02
Esse mundo às vezes é muito chato. Raios Cósmicos existem de verdade, mas não criam super-heróis: só fazem os astronautas mariquinhas terem mais chances de desenvolverem câncer.
Os agentes inteligentes não são tão inteligentes assim, são? (Roubado do Mojo, que roubou de alguém que roubou do Slashdot)
26.11.02
To those on the inside, of course, nothing is funnier than an inside joke. But the real significance of inside jokes is what they mean for those who aren't on the inside. Laughing at a joke creates an incentive to join the joke-teller. But not laughing?not getting the joke?creates an even greater incentive. We all want to know what we're missing, and this is one of the ways that revolutions spread from the small groups that spawn them.
Uma análise interessante, mas breve das políticas públicas de informática desde a reserva de mercado até hoje.
25.11.02
Quem pode mais? A marinha americana ou as gravadoras? É impressão minha, os as corporações de entretenimento querem transformar práticas socialmente aceitas - e razoáveis de monte - em um crime, sem muita discussão?
É preciso ser corajoso - ou muito pretensioso - para condenar a literatura de entretenimento. Como já provei da literatura do sujeito, fico com "corajoso".
Dia de Livro Novo
Por pura falta de juízo, fui visitar o Lugar Mais Perigoso da Terra: um sebo bem estocado. Usando toda minha força de vontade, saí de lá com apenas três livros. Claro que tinha separado mais um outro tanto desses, mas resisti bravamente (até por não ser a melhor hora de completar minha coleção de Raymond Chandler).
Dois dos livros são do ninja Umberto Eco: A Obra Aberta (que se relaciona estreitamente com o Interpretação e Superinterpretação, que estou lendo agora) e A Ilha do Dia Anterior (terceiro romance do sujeito).
O outro foi Short Cuts, contos do Raymond Carver que Altman usou para fazer o filme do mesmo nome.
Tirando Obra Averta, não encontrei nada que estivesse procurando. Nada de Enquanto Agonizo, Michael Chabon, No Logo... Mas era querer muito, mesmo.
Por pura falta de juízo, fui visitar o Lugar Mais Perigoso da Terra: um sebo bem estocado. Usando toda minha força de vontade, saí de lá com apenas três livros. Claro que tinha separado mais um outro tanto desses, mas resisti bravamente (até por não ser a melhor hora de completar minha coleção de Raymond Chandler).
Dois dos livros são do ninja Umberto Eco: A Obra Aberta (que se relaciona estreitamente com o Interpretação e Superinterpretação, que estou lendo agora) e A Ilha do Dia Anterior (terceiro romance do sujeito).
O outro foi Short Cuts, contos do Raymond Carver que Altman usou para fazer o filme do mesmo nome.
Tirando Obra Averta, não encontrei nada que estivesse procurando. Nada de Enquanto Agonizo, Michael Chabon, No Logo... Mas era querer muito, mesmo.
Umberto Eco - O Grande Mestre Ninja - ensina a interpretar os classificados de pessoas desesperadas no jornal.
Um filme que examina a relação dos jovens com as tecnologias de comunicação, baseado na idéia de um moleque de quinze anos sobre o que deveria acontecer com seu cadáver. Eu preciso ver Necrocam.
(Se você não é cadastrado no New York Times, use leituras como usuário e dodia como senha.)
(Se você não é cadastrado no New York Times, use leituras como usuário e dodia como senha.)
A segunda parte da excelente hq Nowhere Girl está no ar. Gostando ou não de quadrinhos, vocÊ tem que experimentar. Principalmente pelo preço.
24.11.02
A Microsoft está desenvolvendo um sistema que organizará e-mail, fotos, músicas e vídeos pertencentes a uma pessoa em um banco de dados. A idéia - um remix do Memex - está sendo vendida como uma reprodução (ou auxílio a) da memória.
Pensar a memória como um simples depósito de informações é de uma simplificação tremenda. Se esquecemos, distorcemos e editamos, é por haver um propósito (sei lá se neurológico ou psicológio) implícito e estruturante. A hierarquização das informações - feita de modo mais ou menos aleatório - é fundamental para que nossas memórias sejam memórias.
Um arquivo de tudo é útil? Sim, muito. Mas o quanto ele diz sobre a subjetividade do mantenedor?
Pensar a memória como um simples depósito de informações é de uma simplificação tremenda. Se esquecemos, distorcemos e editamos, é por haver um propósito (sei lá se neurológico ou psicológio) implícito e estruturante. A hierarquização das informações - feita de modo mais ou menos aleatório - é fundamental para que nossas memórias sejam memórias.
Um arquivo de tudo é útil? Sim, muito. Mas o quanto ele diz sobre a subjetividade do mantenedor?
Enquanto isso, em outros blogs
Em primeiro lugar a Vodka é uma mulher elegante. Mulher elegante é aquela que quando gira na sala para você admirar você sabe que estará igualmente linda na volta para casa. Mulher elegante é aquela que para a maioria dos homens é gelada, mas desce quente com aquele que ela escolheu. Mulher elegante é aquela que deixa gosto só na tua boca e não para todos os outros saberem por onde andou. Mulher elegante é aquela que ri baixinho quando põe açúcar na fruta da sobremesa já que é magra e pode. Mulher elegante é aquela que quando sabe que é hora de ir embora, deixa você tomar uma cervejinha para refrescar a boca e sabe que você vai acordar bem.Sobre a caipirinha de vodka, no 168 horas
Ah, de duas coisas não abro mão nesta vida. Da cervejinha e da praia no feriadão. Ah, mas pode chover salame fatiado que disso não abro mão. Você já viu as propagandas de cervejas? Porra, só os amigos chegados, futiba e umas puta mina gostosa dando mole. Isso é cerveja!Zeitgeist, sobre seu amor aos finais de semana na praia.
Ou seja, quem lia muito as novelas de cavalaria podia ficar alucinado, condenado, doente mental. Essa triste notícia foi largamente difundida pelo mundo, que andava já bem ampliado, e arrastou-se pelos continentes ao longo dos séculos. Culminou com minha avó, agora, no século XXI, me dizendo, com uma expressão muito séria, que era pra eu parar de ler demais, caso contrário, poderia acabar louca, além de encalhada. (Além de a leitura fazer mal, uma mulher lendo causa ainda mais estragos, sacaram o fator sexismo?)A leitura enquanto manga com leite, no Estante de livros on-line.
23.11.02
My father wants me to go to college. Why the hell do I need to go to college? If I have a husband taking care of me, I don't need to do that stuff, Dad.Eu leio esse tipo de coisa e só fico indeciso entre duas reações: rir, achando que é uma piada e ficar com muito medo dessa mulher.
Senhoras, o feminismo triunfou!
22.11.02
Several companies in New York are attempting to use digital moviemaking tools to produce a steady stream of low-budget, profitable and arty feature films. In at least two cases -- Independent Digital Entertainment (or InDigEnt) and Blow Up Pictures -- the plan seems to be working.
Quem negaria uma entrevista pra Jay Leno e David Letterman para falar na revista de uma universidade? Alguém que sabe exatamente o que está fazendo, como Ellen Feiss, a "maconheira" do propaganda da Apple.
Ficção, docimentário, biografia, jornalismo, poesia... De uma ou outra forma, tudo isso tem uma relação com a Verdade. Mas quais os limites entre uma coisa e outra? O escritor inglês Timothy Garton Ash fez um texto muito interessante - e bonito - a respeito.
Tem coisas que só a Internet faz por você
VocÊ coloca o endereço de um blog de links e - baseado neles - esse site dá uma lista de outros que podem interessar você. Fantástico!
VocÊ coloca o endereço de um blog de links e - baseado neles - esse site dá uma lista de outros que podem interessar você. Fantástico!
Dos dez stunts mais legais de todos os tempos, três apareceram em filmes de James Bond. Mais uma prova que 007 é o que há. Mas todo mundo já sabia disso.
21.11.02
As pessoas chegaram aqui procurando:
blogchalk salvador female blogspot; sistemas de comentarios para blog; ossuário jesus; dia das bruxas; ouija como jogar; mensagens-dia do diretor; as bruxas de salem filme comentário; mensagens Dia do Músico; obsessão em emagrecer; leitura e escrita; warren ellis; alan moore a voz do fogo; Dogfuckers; desenhos sobre retardamento mental; glosado; pilha de daniel; winona ryder; Tudo sobre a vida de Kevin Mitnick; contos de ficção; Authority HQ; bey blade brasileira; resenha a hora da estrela; histórias urbanas; gibi; blog quadrinhos; Jan alyne; MISTERIOSA CRIATURA DIMINUTA CAUSA CONMOCIoO EN CHILE; foto do dinheiro do iraq; A jury of her peers; desenhos de placas de transito; desenhos de gatos; para gostar de ler volume 21
Eu entendo o prazer de ler os livros e de juntá-los, formando aos poucos uma biblioteca. Mas não consigo deixar de achar a graça de correr atrás de primeiras edições uma prática um tanto infantil. Em vez de livros, podiam ser figurinhas ou latinhas de refrigerante.
Já colecionei selos, quadrinhos e tranqueiras diversas, mas passou. Hoje - por problemas de espaço e simples falta de paciência - vou me livrando de tudo que acho que não vou mais ler ou precisar.
Já colecionei selos, quadrinhos e tranqueiras diversas, mas passou. Hoje - por problemas de espaço e simples falta de paciência - vou me livrando de tudo que acho que não vou mais ler ou precisar.
Can Christians Play D&D? Author Says No!Eu costumo questionar a sabedoria desses fundamentalistas, mas sou obrigado a concordar nesse caso. Cristãos não devem jogar D&D. Nem judeus. Ou budistas, satanistas, mulçumanos, taoístas, ateus... Aquele jogo é uma merda.
20.11.02
Though it's true that the superhero genre seemingly dominates the comic book industry, there is a quite vocal and strong fan base for more grounded, "real world" comic books and with this in mind, CBR News spoke with three of the most popular writers in that field: Andi Watson ("Slow News Day"), Chuck Austen ("The Call Of Duty") and Terry Moore ("Strangers in Paradise").
Os advogados de J K Rowling - autora dos Harry Potter - forçaram uma editora a recolher um livro sobre o fenômeno que é a série. Isso porque Rowling não gostou da capa, que parece muito com a dos romances.
Ontem comecei Interpretação e Superinterpretação (Umberto Eco) e Hai-kais (Millôr Ferdandes).
Não sei qual dos dois estou gostando mais, mas os kai-kais são mais complicados: tenho uma dificuldade imensa em ler poesia. Leio no mesmo ritmo da prosa e acabo não aproveitando como deveria. Estou tentando ler esse no ritmo certo.
Não sei qual dos dois estou gostando mais, mas os kai-kais são mais complicados: tenho uma dificuldade imensa em ler poesia. Leio no mesmo ritmo da prosa e acabo não aproveitando como deveria. Estou tentando ler esse no ritmo certo.
19.11.02
In short, 007 has spent the better part of four decades ridding the earth of wealthy homicidal maniacs (and often stealing their women in the process). Who better, then, to send after Osama, the scion of a construction magnate?
A Triple A é uma coluna do Ninth Art na qual três editores discutem um assunto qualquer relacionado às hqs. Nessa edição, o tema é Grant Morrison.
Mais uma vez estou reduzindo meu volume de livros e quadrinhos. Agora, os escolhidos para partirem são:
- The Filth (nova série de Grant Morrison) 1 a 3
R$ 25.00
- X-Statix (Peter Milligan e Mike Allred - o título que substitui X-Force) 1 a 4
R$ 30.00
- Acme Novelty Library (Cris Ware) 1 a 4
R$40.00
- Miracleman: The Golden Age (Neil Gaiman e Mark Buckingham)
R$80.00
- Pano Cru (Pedro Brito)
R$15.00
- Visitations: A Graphic Novella (C. S. Morse)
R$15.00
- Justice League Secret Files Trade Paperback (Diversos autores)
R$15.00
- Máquina de Pinball (Clarah Averbuck)
R$15.00
- A Jornada do Escritor (Christopher Vogler)
R$25.00
- Caçando Carneiros (Haruki Murakami)
R$20.00
Tenho interesses nos seguintes itens, se alguém quiser trocar:
- Lector in Fabula (Umberto Eco)
- Transmetropolitan 52 a 60
- Qualquer encadernação - ou série de singles - do primeiro volume de The Invisibles (exceto Say You Want a Revolution).
Obviamente, aceito outras propostas.
- The Filth (nova série de Grant Morrison) 1 a 3
R$ 25.00
- X-Statix (Peter Milligan e Mike Allred - o título que substitui X-Force) 1 a 4
R$ 30.00
- Acme Novelty Library (Cris Ware) 1 a 4
R$40.00
- Miracleman: The Golden Age (Neil Gaiman e Mark Buckingham)
R$80.00
- Pano Cru (Pedro Brito)
R$15.00
- Visitations: A Graphic Novella (C. S. Morse)
R$15.00
- Justice League Secret Files Trade Paperback (Diversos autores)
R$15.00
- Máquina de Pinball (Clarah Averbuck)
R$15.00
- A Jornada do Escritor (Christopher Vogler)
R$25.00
- Caçando Carneiros (Haruki Murakami)
R$20.00
Tenho interesses nos seguintes itens, se alguém quiser trocar:
- Lector in Fabula (Umberto Eco)
- Transmetropolitan 52 a 60
- Qualquer encadernação - ou série de singles - do primeiro volume de The Invisibles (exceto Say You Want a Revolution).
Obviamente, aceito outras propostas.
Sophisticated Internet users are turning to a new approach. Instead of trying to block spam while allowing everything else, these users employ software that blocks everything except messages from already known, accepted senders. These systems, called "whitelists," change e-mail from an open system to a closed one.
18.11.02
Terminei O Livro das Cousas que Acontecem, do Daniel Pellizzari. Bem melhor que Ovelhas que Voam se Perdem no Céu, por ter uma unidade maior. Além disso, eu gosto muito de forteanas, que aparecem em todas as histórias.
O título é totalmente adequado. Todas as bizarrias simplesmente acontecem, sem maiores explicações ou qualquer cerimônia. As ilustrações - de autoria do Luiz Pellizzari - também estão coladinhas ao espírito dos contos, com criaturas estranhas que combinam dois ou mais animais.
Disse quando li Ovelhas e repito agora: Pellizzari é o melhor desses "novos escritores". Se alguém quer me convencer do contrário, terei prazer em ler as sugestões.
Enquanto isso, vou esperando o romance do cara e o livro novo do Daniel Galera.
O título é totalmente adequado. Todas as bizarrias simplesmente acontecem, sem maiores explicações ou qualquer cerimônia. As ilustrações - de autoria do Luiz Pellizzari - também estão coladinhas ao espírito dos contos, com criaturas estranhas que combinam dois ou mais animais.
Disse quando li Ovelhas e repito agora: Pellizzari é o melhor desses "novos escritores". Se alguém quer me convencer do contrário, terei prazer em ler as sugestões.
Enquanto isso, vou esperando o romance do cara e o livro novo do Daniel Galera.
Esse é o programa de tv mais estranho de todos. Pessoas contanto histórias improvisadas. Eu tenho que ver isso.
Está surgindo na Internet tupinambá um movimento contra o sistema anti-cópias que a gravadora EMI vem usando em seus novos lançamentos de CD. Quem puxa a briga é Paulo Eduardo Neves, ativista da liberdade online e administrador do site Agenda do samba e choro. Promete dar no que falar ? e não lhe faltam argumentos.
Dia de Gibi Novo: Blood Mary
Desenterrei Bloody Mary (de Garth Ennis, com arte de Carlos Ezquerra) na casa de um amigo. Depois de ter lido - e lembrado de Gemini Blood e Cyberella - entendo perfeitamente porque a DC desistiu do seu selo de ficção científica (o Helix). O negócio é muito, muito ruim.
Bloody Mary conta a história de uma mercenária que fez parte de umas forças especiais aí e - sei lá por que - se veste de freira. Ela opera num cenário distópico clichê (guerra entre Europa e Inglaterra) e - como é típico de Ennis em seus piores momentos - enfrenta inimigos engraçadinhos, mas sem graça.
Apesar de todos esses defeitos, acho que o mais grave é justamente a falta de elementos de ficção científica na série. Apesar do futuro distópico (que não refletia nenhuma tendência da época que a série foi escrita), não há nenhuma reflexão sobre nada. Apesar de parecer fugir disso, Blood Mary é só uma história de super-heróis, com uniformes, super-poderes e todo o resto.
Desenterrei Bloody Mary (de Garth Ennis, com arte de Carlos Ezquerra) na casa de um amigo. Depois de ter lido - e lembrado de Gemini Blood e Cyberella - entendo perfeitamente porque a DC desistiu do seu selo de ficção científica (o Helix). O negócio é muito, muito ruim.
Bloody Mary conta a história de uma mercenária que fez parte de umas forças especiais aí e - sei lá por que - se veste de freira. Ela opera num cenário distópico clichê (guerra entre Europa e Inglaterra) e - como é típico de Ennis em seus piores momentos - enfrenta inimigos engraçadinhos, mas sem graça.
Apesar de todos esses defeitos, acho que o mais grave é justamente a falta de elementos de ficção científica na série. Apesar do futuro distópico (que não refletia nenhuma tendência da época que a série foi escrita), não há nenhuma reflexão sobre nada. Apesar de parecer fugir disso, Blood Mary é só uma história de super-heróis, com uniformes, super-poderes e todo o resto.
16.11.02
Sei que não é do interesse dos leitores do blog - parasitas que só querem links - mas hoje a Lobotomia Produções começou os trabalhos em seu segundo filme - o tal de ninja. Depois de uma reunião que definiu o plot e as cenas, fiquei com o trabalho de desenvolver as anotações em um roteiro. Até sábado que vem.
Também fui convidado para escrever fan fic no Universo Paralelo, mas especificamente o Super-Homem. Apesar de não gostar muito do personagem, tive uma idéia que acho que rende um caldo. Vamos ver se o editor aprova.
Se alguém quiser me pagar para escrever ficção, eu aceito baratinho.
Também fui convidado para escrever fan fic no Universo Paralelo, mas especificamente o Super-Homem. Apesar de não gostar muito do personagem, tive uma idéia que acho que rende um caldo. Vamos ver se o editor aprova.
Se alguém quiser me pagar para escrever ficção, eu aceito baratinho.
Dá para entender o apelo de assinar um texto como alguém famoso - é a garantia que o negócio vai circular. Mas - na maior parte dos casos - é uma grande atrocidade contra o falso signatário. Esses textos costumam ser muito ruins, com aquele sentimentalismo barato e óbvio que tanto agrada a galera.
15.11.02
Com o Urso? Lá no Nenezão? Caralho, isso vai dar merda. Era uma boa a gente passar por lá daqui a pouco, hein?Cortázar, falando de Hemingway, que deu uma passadinha com Joyce na casa do Dylan Thomas. Isso em Adágio para Umbigos, uma das cousas que acontecem.
Depois de muito backspace, terminei a quarta parte de Girls as a Memetic Infection. Não sei bem quantas partes vai ter. Inicialmente eu pretendia cinso, mas já vi que não vai dar. A última parte está quase toda escrita, mas as coisas no caminho ainda estão confusas.
A Salon publicou um dos melhores textos que já li sobre as vantagens e desvantagens de cada suporte para os filmes.
A Time publicou um especial sobre as melhores invenções de 2002. É óbvio que nem todas vão sobreviver no mercado - ou mesmo aparecer nas preteleiras, mas elas dão uma boa amostra de como é viver no futuro.
Jessica Abel - autora de Artbabe - escreveu uma introdução às graphic novels para o Artbomb (onde Warren Ellis tem uma coluna).
Dia de Gibi Novo: Minds
Depois de ler o primeiro voulme de Cerebus - e me surpreender com a complexidade do trabalho de Dave Sim - fiquei curioso em ler mais. Queria ler os espisódios que se seguiam, mas como o único volume disponível para empreéstimos era o décimo, não tive opção além de ler Minds.
É muito estranho ler Minds sem ter idéia do que aconteceu com o oricterope nesse tempo todo. Principalmento por conta da história fazer referências a um monte de acontecimentos anteriores e girar - em grande parte - em torno da paixão do Cerebus por Jaka (uma dançarina que aparece no primeiro volume).
Não acontece muita coisa em Minds: na maior parte do tempo, Cerebus discute com um outro bicho estranho (que esqueci o nome) e depois com Dave Sim (que se manifesta como uma voz na cabeça do protagonista). Isso enquanto flutua em um bloco no espaço.
Sei lá quantas revelações a história faz, mas não tenho dúvidas que ela só funciona na versão encadernada. Esperar dois meses entre os capítulos para ver Cerebus contra um fundo preto com algumas bolinhas brancas por páginas e páginas me parece meio frustrante.
Depois de ler o primeiro voulme de Cerebus - e me surpreender com a complexidade do trabalho de Dave Sim - fiquei curioso em ler mais. Queria ler os espisódios que se seguiam, mas como o único volume disponível para empreéstimos era o décimo, não tive opção além de ler Minds.
É muito estranho ler Minds sem ter idéia do que aconteceu com o oricterope nesse tempo todo. Principalmento por conta da história fazer referências a um monte de acontecimentos anteriores e girar - em grande parte - em torno da paixão do Cerebus por Jaka (uma dançarina que aparece no primeiro volume).
Não acontece muita coisa em Minds: na maior parte do tempo, Cerebus discute com um outro bicho estranho (que esqueci o nome) e depois com Dave Sim (que se manifesta como uma voz na cabeça do protagonista). Isso enquanto flutua em um bloco no espaço.
Sei lá quantas revelações a história faz, mas não tenho dúvidas que ela só funciona na versão encadernada. Esperar dois meses entre os capítulos para ver Cerebus contra um fundo preto com algumas bolinhas brancas por páginas e páginas me parece meio frustrante.
14.11.02
Tinha um vom tempo que eu esperava que Steve Johnson (autor de Cultura da Interface) começasse um blog. Pronto.
13.11.02
Os estúdios de Haollywood criaram um serviço de distribuição online de filmes, o Movielink. Ao contrário do que parece fazer sentido, o serviço foi planejado para falir.
12.11.02
Alguns figurões de Hollywood estão criando sites reunindo roteiristas aspirantes que avaliam os roteiros uns dos outros. A idéia é que os melhores chamem a atenção dos estídios e sejam produzidos.
A idéia parece muito boa para todo mundo, mas tem uma falha enorme. Os roteiros que receberão as melhores notas provavelmente vão ser os que mais se parecem com os filmes já feitos. Isso é ótimo para os produtores - que descolam roteiros comerciais - mas ruim para quem tem idéias diferentes.
Com os preços dos equipamentos caindo (se esquecermos da tara pela película) e tanta gente que quer cuidar dos aspectos mais diversos da produção, não é muito mais jogo ir fazendo filmes?
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A idéia parece muito boa para todo mundo, mas tem uma falha enorme. Os roteiros que receberão as melhores notas provavelmente vão ser os que mais se parecem com os filmes já feitos. Isso é ótimo para os produtores - que descolam roteiros comerciais - mas ruim para quem tem idéias diferentes.
Com os preços dos equipamentos caindo (se esquecermos da tara pela película) e tanta gente que quer cuidar dos aspectos mais diversos da produção, não é muito mais jogo ir fazendo filmes?
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A Salon criou uma nova seção com histórias dos leitores sobre encontros online: Match made in heaven, match made in hell.
Eye Candy: The Art of Being a Redhead - A gallery of 19th-century British art
Esse vitorianos sabiam das coisas.
Esse vitorianos sabiam das coisas.
Desde algum dia da semana passada estou lendo O Livro das Cousas que Acontecem, do Daniel Pellizzari. Muito bom e - até agora - com muito mais unidade que o Ovelhas que Voam se Perdem no Céu (que era uma coletânea). Por alguma razão que estou com preguiça de explicar agora, as histórias estão me lembrando a Patrulha do Destino de Grant Morrison.
Não sei para você, mas para mim isso é muito bom. E eu juto que não tou ganhando nada dos caras para falar bem dos livros. Só os livros, mas se fosse assim, eu tinha falado bem do da Clarah Averbuck.
Não sei para você, mas para mim isso é muito bom. E eu juto que não tou ganhando nada dos caras para falar bem dos livros. Só os livros, mas se fosse assim, eu tinha falado bem do da Clarah Averbuck.
Dia de Gibi Novo: Planetary/JLA: Terra Oculta
Passei a maior parte do domingo na casa de um amigo. Entre uma conversa e outra, li um monte de coisas. Começando:
Terra Occulta era algo que estava curioso para ler há um bom tempo. Afinal, Planetary é fantástico e eu gosto quando escritores sem noção (o caso de Ellis) colocam as mãos na Liga da Justiça. A história é se passa em um mundo alternativo tanto à Liga quanto ao Planetary, onde a segunda equipe domina o mundo. Juntando dois seres super-poderosos (Diana Prince e Clark Kent), Bruce Wayne encontra a oportunidade de derrubar Elijah Snow e sua Planetary Corporation.
Como era de se esperar, a história é cheia de idéias interessantes - principalmente no tratamento dos poderes do Super-Homem e do cenário - e recupera um tema recorrente na obra de Ellis: quem manda no mundo? Infelizmente, algumas coisas têm cara de intervenção editorial, como os morcegos que aparecem no equipamento de Wayne quando a história não têm outros uniformes.
Passei a maior parte do domingo na casa de um amigo. Entre uma conversa e outra, li um monte de coisas. Começando:
Terra Occulta era algo que estava curioso para ler há um bom tempo. Afinal, Planetary é fantástico e eu gosto quando escritores sem noção (o caso de Ellis) colocam as mãos na Liga da Justiça. A história é se passa em um mundo alternativo tanto à Liga quanto ao Planetary, onde a segunda equipe domina o mundo. Juntando dois seres super-poderosos (Diana Prince e Clark Kent), Bruce Wayne encontra a oportunidade de derrubar Elijah Snow e sua Planetary Corporation.
Como era de se esperar, a história é cheia de idéias interessantes - principalmente no tratamento dos poderes do Super-Homem e do cenário - e recupera um tema recorrente na obra de Ellis: quem manda no mundo? Infelizmente, algumas coisas têm cara de intervenção editorial, como os morcegos que aparecem no equipamento de Wayne quando a história não têm outros uniformes.
Edgar Allan Poe - o escritor americano - escreveu um poema com várias idéias sobre a origem e natureza do universo. Apesar da falta de uma série de conhecimentos necessários às conclusões, Eureka acertou em muita coisa.
(Se você não é cadastrado no New York Times, use leituras como usuário e dodia como senha.)
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David Rees é o autor de Get Your War On, uma tira hilária sobre a retórica absurda da "guerra contra o terrorismo".
Tenho impressão de que essa é uma das maiores tragédias que pode acontecer com um homem. Principalmente perder o acontecimento em si. (Vá lendo até a tira do dia.)
11.11.02
Ghostzilla is a browser for surfing the Web when you don't want anyone to physically see what you are doing. It renders Web pages to look indistinguishable from your work screen. You make it disappear instantly with one move of your hand and bring it back with another. Ghostzilla can show Web pages discreetly within literally any application you work with.Isso é fantástico. Pena que é totalmente inútil para quem trabalha em casa.
A Eletronic Arts e o Mc Donald's fizeram um acordo para que quiosques da rede de lanchonete apareçam no jogo The Sims Online. O jogo ainda nem chegou às lojas e já existem idéias de detournment dessa tentativa de publicidade.
9.11.02
[Harry Potter]'s a glory hog who unfairly receives credit for the accomplishments of others and who skates through school by taking advantage of his inherited wealth and his establishment connections.
Acabo de fazer minha primeira assinatura de um site, o Capitu.com. Eu achava que ia ser a Salon, mas o livro de brinde fez com que me decidisse na hora. Escolhi Vidas Cegas.
8.11.02
Passei a quinta e a sexta - e pedaços de outros dias - lendo sobre Machado de Assis para minha coluna do A Tarde. Ando tremendamente insatisfeito com ela ultimamente. Nada contra os livros do vestibular, mas falar sobre eles contemplando os problemas dos leitores nas salas de aulas é muito difícil. E chato.
A única coisa que anda me animando com ela esses dias é a possibilidade que a versão expandida se mantenha depois das provas.
A única coisa que anda me animando com ela esses dias é a possibilidade que a versão expandida se mantenha depois das provas.
A Nasa encomendou um livro combatendo a tese conspiratória de que o projeto Apollo foi uma grande fraude. Eu nunca acreditei nessa história, mas eles estão reclamando demais para quem não tem culpa no cartório: provavelmente alguém tem provas de que tudo é uma farsa e - como medida preventiva - a agência espacial quer invalidar as acusações.
Ficar sem dormir me deixa paranóico.
Ficar sem dormir me deixa paranóico.
Segundo pesquisa o Interney, esses são os blogs mais populares. Já sei quais eu vou tirar dos links conforme as lista for crescendo...
Mais um catálogo de blogs: o Blog-se. Vou me cadastrar, mas estou sem a mínima paciência de mexer no código de novo agora.
Têm algum tempo que eu estou lendo os blogs da dupla mais cool da literatura brasileira: Daniel Galera e Daniel Pellizzari - pais da Livros do Mal. Estava na hora de colocar aí do lado. Gorgomilhos & Perdigotos e kaliyuga blues.
Armchair Revolution
Achei a argumentação que é desenvolvida no capítulo muito interessante. Eles (o Critical Art Ensemble) conseguem "desculpar" o plágio e colocá-lo num contexto histórico e no momento cultural contemporâneo de maneira muito inteligente. Além disso, a forma que o grupo apresenta o plágio - como resistência cultural e maneira de tomar as ferramentas de produção intelectual - é brilhante. Só achei problemática a visão que eles têm da criação original, que é colocada - implicitamente - como inferior às recombinações.
Para quem não quer gastar seus tostões e não liga de queimar os olhos, o livro está disponível no site do CAE.
Plagiarism often carries a weight of negative connotations (particularly in the bureaucratic class); while the need for its use has increased over the century, plagiarism itself has been camouflaged in a new lexicon by those desiring to explore the practice as method and as a legitimized form of cultural discourse. Readymades, collage, found art or found text, intertexts, combines, detournment, and appropriation - all these terms represent explorations in plagiarism. Indeed, these terms are not perfectly synonymous, but they all intersect a set of meanings primary to the philosophy and activity of plagiarism. Philosophically, they all stand in opposition to essentialist doctrinesof the text: They all assume that no structure within a given text provides a universal and necessary meaning. No work of art or philosophy exhausts itself in itself alone, in its being-in-itself.Trecho do quarto capítulo de Distúrbio Eletrônico, que trata de plágio, hipertextualidade e produção cultural eletrônica.
Achei a argumentação que é desenvolvida no capítulo muito interessante. Eles (o Critical Art Ensemble) conseguem "desculpar" o plágio e colocá-lo num contexto histórico e no momento cultural contemporâneo de maneira muito inteligente. Além disso, a forma que o grupo apresenta o plágio - como resistência cultural e maneira de tomar as ferramentas de produção intelectual - é brilhante. Só achei problemática a visão que eles têm da criação original, que é colocada - implicitamente - como inferior às recombinações.
Para quem não quer gastar seus tostões e não liga de queimar os olhos, o livro está disponível no site do CAE.
7.11.02
Eu tento não mencionar toda semana as colunas que leio toda semana, mas não dá para resistir: a Poplife desta semana fala de fazer quadrinhos, cinema e literatura (ou algo parecido). Matt Fraction is a man of action!
I could hardly even recognize the Winona Ryder who arrived at the Beverly Hills courtroom on Monday, two days before a jury of not-quite-her-peers found her guilty of grand theft and vandalism. Who was that overly made-up hussy, dressed to the nines in her beige outfit and matching accessories? That wasn't the Winona I fell in love with, the ghost-befriending clad-in-black proto-goth of "Beetlejuice"; the loner outcast high school girl and mass murderer of "Heathers."
5.11.02
Dia de Gibi Novo: A History of Violence
A History of Violence é parente de Road to Perdition: uma graphic novel de mistéria publicada pela semi-morta Paradoxx Press (um selo da DC Comics). Eu havia comprado o volume, escrito por John Wagner e ilustrado por Vince Locke há alguns meses, mas até hoje não tinha me animado a ler.
Li hoje em uma sentada e gostei bastante. Exatamente o tipo de coisa que parece feita para convencer os preconceituosos por aí que os quadrinhos prestam para alguma coisa. E sem muito trabalho: as páginas - que não inventam muito na diagramação - são muito fáceis de seguir e a história é melhor que qualquer filme policial que eu tenha visto em muito tempo.
O gibi conta a história de Tom McKeena, o dono de uma lanchonete numa cidade do interior dos EUA, que impede um assalto a sua loja, matando um dos assaltantes. Os jornalistas gostam da história e transformam Tom num true american hero, atraindo a atenção de alguns mafiosos de Nova York, procurando um homem que causou problemas vinte anos antes. A confusão de identidades causa uma série de problemas para Tom e sua família, sendo só o começo da história.
É uma pena que a DC parece ter desistido da idéia de romances de mistério em quadrinhos - e de toda Paradoxx Press. Há cinco anos, quando essas coisas foram publicadas, as hqs tinham um espaço muito menor que hoje nas livrarias americanas. Depois do sucesso de Road to Perdition - e da reedição da hq que originou o filme - seria bem interessante se a editora tentasse novamente atingir o público que não atingiu anos atrás.
A History of Violence é parente de Road to Perdition: uma graphic novel de mistéria publicada pela semi-morta Paradoxx Press (um selo da DC Comics). Eu havia comprado o volume, escrito por John Wagner e ilustrado por Vince Locke há alguns meses, mas até hoje não tinha me animado a ler.
Li hoje em uma sentada e gostei bastante. Exatamente o tipo de coisa que parece feita para convencer os preconceituosos por aí que os quadrinhos prestam para alguma coisa. E sem muito trabalho: as páginas - que não inventam muito na diagramação - são muito fáceis de seguir e a história é melhor que qualquer filme policial que eu tenha visto em muito tempo.
O gibi conta a história de Tom McKeena, o dono de uma lanchonete numa cidade do interior dos EUA, que impede um assalto a sua loja, matando um dos assaltantes. Os jornalistas gostam da história e transformam Tom num true american hero, atraindo a atenção de alguns mafiosos de Nova York, procurando um homem que causou problemas vinte anos antes. A confusão de identidades causa uma série de problemas para Tom e sua família, sendo só o começo da história.
É uma pena que a DC parece ter desistido da idéia de romances de mistério em quadrinhos - e de toda Paradoxx Press. Há cinco anos, quando essas coisas foram publicadas, as hqs tinham um espaço muito menor que hoje nas livrarias americanas. Depois do sucesso de Road to Perdition - e da reedição da hq que originou o filme - seria bem interessante se a editora tentasse novamente atingir o público que não atingiu anos atrás.
4.11.02

Esta foi a fórmula usada para determinar qual é a frase mais sexy de todas. O resultado é surpreendente.
Japan wonders why the birth rate has plummeted. There are theories ranging from the fact that women aren't given painkillers during birth to the fact that women are waiting longer to get married. But the real reason women are not having babies is much simpler: This generation has grown up with Hello Kitty.
Em algum ponto da semana passada, terminei de ler Húmus do Paulo Bullar - o primeiro dos Livros do Mal por um autor de fora do Rio Grande do Sul (baiano, aliás).
Apesar de alguns momentos mais interessantes, o livro é um tanto repetitivo. Ou, explicando melhor, os contos da selva estranha - que formam a maior parte do livro - não me apelaram em nada. As histórias que mudam de cenários são bem mais interessantes, apesar de continuarem um tanto escatológicas. As histórias urbanas obrigam Bullar a deixar de lado certos vícios bem marcantes nas histórias da selva.
Acho que o maior defeito do livro é a falta de sutileza ao retratar o mundo cão das histórias. Algumas situações são bem pensadas e montadas, mas dá para sentir o peso da mão do autor.
Apesar de alguns momentos mais interessantes, o livro é um tanto repetitivo. Ou, explicando melhor, os contos da selva estranha - que formam a maior parte do livro - não me apelaram em nada. As histórias que mudam de cenários são bem mais interessantes, apesar de continuarem um tanto escatológicas. As histórias urbanas obrigam Bullar a deixar de lado certos vícios bem marcantes nas histórias da selva.
Acho que o maior defeito do livro é a falta de sutileza ao retratar o mundo cão das histórias. Algumas situações são bem pensadas e montadas, mas dá para sentir o peso da mão do autor.
Gotta catch them all!
Essa tipologia dos blogueiros é muito engraçada. Que tipo vocêr é? Sem dúvida nenhuma, eu sou um blinker. Roubado do Pedro Dória.
Essa tipologia dos blogueiros é muito engraçada. Que tipo vocêr é? Sem dúvida nenhuma, eu sou um blinker. Roubado do Pedro Dória.
Certas coisas muito importantes exigem uma breve fuga da linha editorial deste blog. Monica Bellucci no pôster de Matrix Reloaded é uma delas.

3.11.02
2.11.02
007 is the bastard son of Dorian Gray, blessed with a license to kill and a refusal to die, doomed to stay fit and chipper while his earlier selves gradually thicken and molder in the attic.Toda vez que lançam um filme do James Bond é isso: gente falando do fascínio do personagem, do autor e todo o resto. E eu lendo tudo. 007 é o que há.
Escritores são um porre e falam uma língua bastante particular, mas às vezes é divertido escrever sobre eles. Reúni as três partes de Pulp Hack em um negócio que pretende ser impresso. Se você quer uma cópia, me escreva com seu endereço postal.
As pessoas que pediram o segundo número do Aoristo receberam - ou devem receber até terça - um envelope que também tem Pulp Hack. Se você pediu e não receber até lá, me avise - e mande seu endereço de novo.
Os três zines estão disponíveis na rede, corrigidos e iguais as versões distribuídas.
As pessoas que pediram o segundo número do Aoristo receberam - ou devem receber até terça - um envelope que também tem Pulp Hack. Se você pediu e não receber até lá, me avise - e mande seu endereço de novo.
Os três zines estão disponíveis na rede, corrigidos e iguais as versões distribuídas.
Chegaram aqui procurando:
mensagens dia do professor; dogfuckers; blogchalk Portuguese; Miracleman; dirigivel - jornal o dia; O Cheiro do Ralo; memefeeder; desenhos de gatos; spider jerusalem glasses; dogfuckers; grande gatsby; penis; blade runner; apollo and midnigther; salvia divinorum; Thomsa Edison; Paulo Bullar; história índia; bey blade; história em quadrinhos com Thomas Edison; ellis kadrey; analise blade runner; vagas whores; dia da ciência; blogchalk salvador; Livro sobre nada; resenha filme a hora da estrela; lista dos filmes começados por American; filme máquina do tempo downloading; deuses americanos gratisParece que o blogchalk (Google! DayPop! This is my blogchalk: Portuguese, Brazil, Salvador, Pituba, Rodolfo, Male, 21-25) continua dando resultados discretos.
Umas das muitas coisas duvidosas que me fascinam é a existência - ou possibilidade de existência - de fantasmas. Eu queria muito encontrar um, ou acompanhar um grupo de "encanadores espirituais" em alguma expedição.
(Se você não é cadastrado no New York Times, use leituras como usuário e dodia como senha.)
(Se você não é cadastrado no New York Times, use leituras como usuário e dodia como senha.)
1.11.02
Segundo fãs mais velhos, os cinéfilos de hoje não entendem nada de cinema, são preguiçosos e desprezam os mestres de outrora. É verdade ou só aconteceu uma mudança de gosto?
31.10.02
It isn't often that a food company tells its customers that it should eat less of its food. But that is what McDonald's appears to have done in France.Acho uma grande palhaçada esses processos contra a indístria de tabaco e fast food. Todo mundo sabe que cigarro faz mal e comida engorda. Adultos têm - ou é suposto que tenham - capacidade de avaliar os riscos e as recompensas de seus comportamentos. Exigir que os riscos sejam claros é fundamental, mas processar os fabricantes é uma grande admissão de retardamento mental.
(Se você não é cadastrado no New York Times, use leituras como usuário e dodia como senha.)
Não tou nem aí se não se comemora isso por aqui ou se é maisuma prova da influência negativa da cultura americano sobre nossas tradições: hoje é Dia das Bruxas. Para comemorar, que tal assistir um desses filmes assustadores?
Essas colunas sobre os livros do vestibular estão me quebrando. Além de ter que pesquisar um bom tanto para escrever qualquer coisa, me sinto um grande picareta falando desses livros. Não sou especialista no assunto nem professor dfe literatura.
30.10.02
Cientistas do exército americano estão pesquisando sanduíches que durem trÊs anos sem refrigeração em consições climáticas diversas. O mais difícil é justamente o que os soldados mais pedem: pasta de amendoim e geléia.
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